As Plataformas Tecnológicas Europeias (ETPs) são fóruns liderados pelas indústrias interessadas e têm a seu cargo a definição das prioridades de investigação numa ampla gama de áreas tecnológicas.
As ETPs constituem uma oportunidade para as partes interessadas, lideradas pela indústria, definirem as prioridades de pesquisa e planos de ação sobre as várias áreas tecnológicas em que, para se atingir o crescimento da UE, a competitividade e a sustentabilidade, requer pesquisas e avanços tecnológicos, a médio e longo prazo. Algumas plataformas tecnológicas europeias são redes autónomas que se reúnem em encontros anuais, algumas das quais criaram estruturas jurídicas com taxas de adesão.
As ETPs promovem eficazes parcerias público-privadas, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de um Espaço Europeu da Investigação do conhecimento para o crescimento. Parcerias público-privadas podem enfrentar os desafios tecnológicos que poderiam ser a chave para o desenvolvimento sustentável, para a melhor prestação de serviços públicos e para a reestruturação de sectores industriais tradicionais.
A Plataforma tecnológica do MANUFUTURE, orientada para a indústria transformadora, onde existem representantes nacionais na respetiva estrutura de gestão. Temos o INESC-Porto no Grupo de Apoio à Implementação. Por seu turno, a Sonae SGPS, ISTMA Europe, Arco Têxteis, Efacec, Aerosoles, Siemens, Sonae Indústria, Frezite, Salvador Caetano, BIAL, APICCAPS, Optimus e Renova são membros do Grupo Consultivo Industrial desta plataforma.
Existe também uma Plataforma homóloga de carácter nacional denominada: FÓRUM MANUFUTURE PORTUGAL - A "Associação Cívica para o Progresso e Desenvolvimento da Indústria Transformadora em Portugal.
Uma participação ativa numa plataforma oferece a oportunidade de:
• Formar e/ou fortalecer redes europeias.
• Defender ideias e interesses próprios.
• Influenciar as prioridades europeias para a agenda de atividades de I&I a financiar pelo H2020
• Chegar a posições de liderança, de ser conhecido e de conhecer os líderes nas respetivas áreas.
• Formar consórcios naturais para concorrer com propostas ganhadoras em temas de interesse.
• Ter muito mais tempo para preparar propostas.
As ETPs trabalham no desenvolvimento e atualização das agendas de prioridades de investigação para o seu sector particular. Essas agendas constituem um valioso contributo para definir regimes de financiamento europeu de investigação. Uma vez que são desenvolvidos por meio do diálogo entre investigadores do setor industrial, do setor público e de representantes do governo, também contribuem para criar consenso e melhorar o alinhamento dos esforços de investimento. Evitar duplicações e maximizar a utilização dos polos de excelência e melhores práticas são os grandes desafios da investigação europeia das ETPs e um veículo para melhorar as sinergias.
A Comissão Europeia não possui nem dirige as plataformas tecnológicas europeias, que são organizações independentes. A Comissão Europeia, no entanto, apoia a sua criação e continua envolvida com elas no diálogo estrutural sobre questões de investigação.
Bio-Economia | Energia | Ambiente | ICT | Produção e Processos | Transportes |
EATIP | Biofuels | WssTP | ARTEMIS | ECTP | ACARE |
ETPGAH | Photovoltaics | EUROP | ESTEP | ERRAC | |
Food for Life | RHC | ETP4HPC | EuMaT | ERTRAC | |
Forest-based | SmartGrids | ENIAC | FTC | Logistics | |
Plants | SNETP | EPoSS | SusChem | Waterborne | |
FABRE TP | TPWind | ISI | Nanomedicine | ||
TP Organics | ZEP | Net!Works | ETP-SMR | ||
NEM | Manufuture | ||||
NESSI | |||||
Photonics21 |
Cross ETP Initiatives |
Nanofutures |
Industrial Safety |